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  • Foto do escritorJosé Edmar Gomes

ROGÉRIO FAGUNDES & LEO VILELA

Reggae brasiliense e universal

A dupla Rogério Fagundes (violão e voz) & Leonardo Vilela (guitarra) proporcionaram um verdadeiro mergulho no universo do reggae, na noite de 12 de abril, quando gravaram show para o Projeto ARTE NA PRAÇA, que será apresentado pelo canal da ARTISE no Youtube (https://youtube.com/c/Artise), nas próximas semanas.


A dupla é integrante da banda Tijolada Reggae, que possui repertório autoral registrado em CDs de 1999 e 2004. “A banda passou um tempão sem gravar, mas em outubro passado gravou o single Terra nova, que já fala da pandemia”, noticia Fagundes.


O show em questão, no entanto, privilegiou os clássicos dos anos 70 a 90, fundamentados em canções de Bob Marley, Third World, Gregory Isaacs, e do trio vocal The Melodians, entre outras tendências das raízes do gênero (o roots reggae).


O gênero, surgido em Kingstown em meados dos anos 60, foi apresentado ao mundo por Bob Marley & The Wailers e passou a integrar a lista de Patrimônio Imaterial da Humanidade da Unesco em 29 de novembro de 2018. No Brasil, o gênero se popularizou com versão de Gil para a canção No woman No cry, de Marley, na segunda metade da década de 70.


A banda brasiliense Tijolada Reggae surgiu em 1994, mas a dupla faz apresentações avulsas a cerca de 15 anos, apresentando clássicos do gênero. Fagundes diz que optou pelo reggae, devido ao recado aprofundado que as letras passam, sejam no sentido social, político e até de amor. Além do ritmo contagiante que é um convite para se dançar.


“A característica do estilo são letras fundamentadas, que abordam temas universais, como o preconceito, a natureza e o amor, temas que são raros em outros estilos. O reggae vai muito além da melodia e do ritmo. Ele tem uma poesia intrínseca, que é muito profunda”, define o cantor.


Já o guitarrista, Leonardo Vilela, que demonstrou absoluto domínio do instrumento, adverte que o estilo musical, nascido na Jamaica, não é algo simples, como algumas pessoas pensam. Ele diz que passou a “curti-lo”, depois de estudar muito Jimmy Hendrix e outros mestres do instrumento, vindo a descobrir Bob Marley a partir de cada detalhe dos instrumentos, da percussão e dos backing vocals de sua banda, “que constituem um mundo incrível, musicalmente falando”.

Mas a apresentação da dupla também contou com canções em português, a partir do repertório da Tijolada, que passeia por questões políticas, sociais, do amor universal e do cotidiano que, para a dupla, são a base da caminhada da humanidade, “descendo a detalhes poéticos do amor verdadeiro e do falso e a questões políticas relevantes ou banais”.

O show contou, ainda, com a participação especial do compositor e poeta brasiliense, Vitor Godoi, líder da banda brasiliense, Rupestre, formada há 15 anos.


“As canções da Tijolada que interpretamos hoje são um mix do amor universal e de questões sociais. A música Comandantes (...Temos que acalmar nossos ritmos/Reggeando assim nossas mentes/Regando assim nossas sementes...), do primeiro CD, que é bem conhecida do pessoal que acompanha o reggae em Brasília, assim como Flash back, do segundo CD, são icônicas da banda”, recomenda Rogério Fagundes.

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