NOVO ADMINISTRADOR DE SOBRADINHO
Atualizado: 20 de jul. de 2021
Abílio Castro Filho trabalha afinado com a comunidade
e vai implantar a Farmácia Popular,
Cidade das Artes e Escolas Ambiental e de Cultura
Abílio Castro Filho, novo administrador de Sobradinho, ouve a população antes de tomar decisões (Foto: Internet)
O administrador de empresas Abílio Castro Filho (57 anos) foi nomeado administrador de Sobradinho, dia 4 de maio passado, e tomou posse em seguida. Ele nasceu no Hospital de Base, mas sua família sempre morou aqui.
Seu pai foi proprietário do Armazém Castro Filho e ele viu Sobradinho ganhar forma, enquanto crescia, estudava, apreciava as belezas da cidade e acompanhava os acontecimentos que marcaram sua vida.
Entre eles, a inauguração do Estádio Augustinho Lima que, em 30 de abril de 1978, quando o Santos venceu o Leão Por 3 X 0, na partida que inaugurou a iluminação e levou 13.743 pessoas ao estádio, entre pagantes e convidados. “O estádio, até então, chamava-se Estádio Olímpico de Sobradinho”, relembra o administrador.
Ele também frequentou a antiga rodoviária de tábua, divertiu-se nos bailes da Sodeso e não se esquece da apresentação do grupo Pholhas naquele clube que, hoje, está abandonado e ele pretende fazer o possível para salvá-lo.
Aos 18 anos, Abílio prestou concurso para a antiga Fundação Hospitalar e passou a trabalhar no Hospital de Sobradinho, exatamente quando a UnB o assumiu e fez dele um hospital-escola. Mais adiante, obteve formação em administração hospitalar, pelo Ministério da Saúde.
Abílio Castro Filho, também, administrou a Faculdade Anhanguera, coordenando vários cursos. Trabalho que, segundo ele, deu-lhe visão da educação, da vida acadêmica e da atuação dos profissionais.
Ao assumir a AR de Sobradinho, ele lembrou de São Francisco de Assis, que ensinou: "Comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível e, de repente, você estará fazendo o impossível."
Nesta entrevista ao jornalista José Edmar Gomes, concedida na presença da coordenadora da AR, Fabiana Grazielle Andrade Ferreira, de membros de seu gabinete e dos produtores culturais, Dorival Brandão e Alexander Paz, o novo administrador lista uma série de projetos, alguns já em andamento, mas todos com intensa participação comunitária, como a reforma e reestruturação da praça da Quadra 3; implantação de farmácia de baixo custo; iluminação na Quadra 8; implantação de laboratórios de informática em dez escolas rurais; reflorestamento do Ribeirão Sobradinho, entre outros.
Ele cita com entusiasmo, também, a criação da Cidade das Artes, para acolher e promover as artes e os artistas; a criação de uma escola ambiental na Casa do Ribeirão e outra de cultura no antigo Polo de Cinema. Todas com participação dos respectivos segmentos comunitários.
Leia a entrevista e conheça as ideias e projetos do novo administrador regional de Sobradinho:
JOSÉ EDMAR GOMES – Os administradores regionais têm limitações legais e orçamentárias que os impedem de atender às principais reivindicações dos moradores das cidades. Como o Sr. pretende superar estes obstáculos e fazer as obras que Sobradinho precisa?
ABÍLIO CASTRO FILHO - Realmente. Vários administradores que passaram por aqui tiveram estas limitações, mas eu conto com o apoio do distrital que é o presidente da Comissão de Orçamento e Finanças, da Câmara Legislativa, que fez compromisso comigo e com Sobradinho. Agaciel Maia (PR/DF) começou a vida aqui, tem casa aqui e ama esta cidade. Ele me disse: Você vai ser diferenciado e eu vou dar o apoio necessário a seus projetos, no esporte, no lazer, na cultura, na música e nas demais áreas.
- Mas, a própria legislação não limita a atuação do deputado e a sua?
- De forma alguma. Porque, quando a gente trabalha a partir de uma gestão participativa, agente envolve os vários setores da comunidade, que passam ter força para romper os obstáculos.
- O Sr acha que o apoio do deputado Agaciel Maia é o bastante para atender as reivindicações da população?
- Sim, desde que a gente discuta com a comunidade os projetos de interesse coletivo. Algumas pessoas já vieram aqui com propostas individuais e eu as neguei. Eu só vou acolher projetos de interesse coletivo.
- Que projetos o Sr. elaborou ou já discutiu com a comunidade?
- Eu poderia te apresentar uma lista enorme, porque eu conheço a cidade, mas eu tenho um plano de trabalho. Quando eu assumi a AR, tive um período de discussão com os moradores, para elaborarmos as propostas prioritárias, que serão encaminhadas ao GDF. Posso citar algumas delas?
- Por favor...
Implantação de farmácia de baixo custo; iluminação na Quadra 8; iluminação no DNOCs; construção de sanitários na Feira da Lua e Ginásio de Esportes; reforma das quadras de esportes e dos parquinhos; implantação de laboratórios de informática em dez escolas rurais; reflorestamento do Ribeirão Sobradinho, com apoio da Ciplan e da Tocantins. Nestes 50 dias, à frente da AR, já retirei 50 toneladas de lixo da cidade e troquei toda a iluminação da Nova Colina.
O Ribeirão Sobradinho, que tem até dia comemorativo (9 de maio), instituído por lei sancionada pelo governador Rodrigo Rollemberg, a partir de projeto do então deputado Wasny de Roure, terá tratamento especial na Administração Abílio Castro Filho (Foto: Adasa)
- As faixas verdes poderiam ser belos jardins, que valorizariam a cidade e nos dariam maior qualidade de vida. Elas receberão o cuidado que merecem na sua administração?
- Quando você propõe transformar as faixas verdes em jardins ou implantar uma horta comunitária, estas ações têm que ser coletivas. Ou seja, a própria comunidade tem que ter participação efetiva, cuidando da manutenção destes bens que vão servir a todos nós. O papel da AR é viabilizar estas ações. A partir daí, a comunidade deve participar ativamente dos processos.
- Entra administrador, sai administrador e o Ribeirão Sobradinho continua maltratado e malcheiroso. Água, hoje em dia, é um bem cada vez mais raro e a água do nosso ribeirão poderá nos valer no futuro. O que o Sr. pensa sobre esta situação?
- Primeiramente, devo dizer que o grupo mais organizado de Sobradinho é exatamente o dos Guardiães Ambientais. Eles estão há 11 anos na luta pela salvação do ribeirão. Eu e minha equipe já fizemos várias reuniões com eles, quando discutimos uma pauta para viabilizarmos recursos para um projeto de despoluição e reflorestamento. E mais ainda: para formar a consciência ecológica dos jovens, porque não adianta desenvolver um projeto desses e não contar com o apoio dos jovens e dos moradores para que todos sejam agentes contra o desmatamento e a poluição, pela conservação da água e preservação ambiental. Devo acrescentar, ainda, que a Caesb tem grande responsabilidade nesta questão e agente vai se reunir com ela para buscar soluções.
- Há algum tempo, a Caesb aportou toda a carga de esgoto de Sobradinho II e Grande Colorado na única ETE de Sobradinho. A carga líquida do esgoto, que não é tratada, dobrou ou triplicou de quantidade e vai para dentro do ribeirão, apressando a sua morte. Ou seja, até agora, só a comunidade defende o ribeirão...
- Quando agente assume uma gestão, precisa ter informação precisa, pois a informação é a maior arma do administrador regional. Eu já expedi documento, solicitando à Caesb que apresente relatório à AR sobre a real situação do ribeirão, para que possamos buscar caminhos e alternativas para a solução deste problema, que é um clamor dos moradores de Sobradinho, há muitos anos.
O administrador Abílio Castro Filho assistiu à partida de inauguração do Estádio Augustinho Lima. Na foto, o saudoso zagueirão Sir Peres, do SEC; o árbitro José Mário Vinhas e Joãozinho, do Santos (Foto: Arquivo)
- Com relação à limpeza da cidade, o Sr. pretende realizá-la com mais regularidade, para que o mato e o lixo não cresçam tanto, entre uma limpeza e outra?
- A minha gestão já tem um remédio para esta situação: estamos destacando um servidor para fiscalizar permanentemente a cidade, para que agente tenha conhecimento de onde há descarte de lixo, bueiros abertos, caixas de esgoto quebradas, mato alto, etc. Repito que já retiramos 50 toneladas de lixo. Mas tem um comportamento que precisa ser mudado: o hábito dos moradores jogar lixo nas faixas verdes. Descobri que isso ocorre porque, em certa época, um administrador permitiu que a comunidade depositasse o lixo nas faixas verdes, para a posterior remoção pela a AR. Aí, criou-se essa cultura horrível - danosa ao meio ambiente, à saúde, à educação ecológica e à própria cidadania. É uma situação que temos que enfrentar com educação, energia e amor pela cidade.
- A famosa “Geladeira”, na curva do final da Quadra 1, onde os primeiros moradores de Sobradinho e seus filhos tomavam banho e se divertiam, hoje, além do estrago da Caesb, abriga uma invasão, o que ocorre também ao longo de toda a mata ciliar. Administradores anteriores prometeram resolver o problema e não conseguiram. Essa situação, também, contribui para a poluição do ribeirão. O que o Sr. vai fazer a respeito?
- Esta situação já está na pauta de providências. A AR trabalha em rede com o GDF e ela, sozinha, não tem musculatura para remover invasões. Estamos articulando, com os órgãos competentes do GDF, ações apropriadas para resolver o problema e combater invasões de terras públicas em Sobradinho.
- A situação na “Geladeira” está ficando difícil. Os moradores da outra margem têm até medo de atravessar o ribeirão para vir à cidade...
- Quando a AR for desenvolver essas ações, vou convidar a imprensa para acompanhar. Eu estou aqui para cuidar da cidade e esta é uma ação que tem que ser feita. Esta sua preocupação é importante e a comunidade tem que saber que a AR está atenta ao problema.
- A Sodeso, há anos, está entregue às traças. Ninguém sabe quem manda ali e o que vai acontecer com a área do clube. A AR pode intervir nesta situação?
- A Sodeso foi um clube tradicional. Tem história e identidade com a cidade. Mas o que aconteceu lá, também aconteceu com outros clubes do DF, como o Primavera. Uma má gestão levou a Sodeso à falência e o clube foi leiloado para pagar dívidas trabalhistas. Um grupo comercial, que adquire certos embaraços comerciais, arrematou o nosso clube. Atualmente, a área da Sodeso está nas mãos do grupo Super Adega, que está investindo em Sobradinho, e já tentou lotear a área e também implantar uma faculdade lá, mas o Plano Diretor de Sobradinho não permite nenhuma das atividades. Criou-se, então, um imbróglio jurídico, por que a área está às margens do ribeirão.
A situação da Sodeso é uma das preocupações do novo administrador de Sobradinho (Foto: Arquivo José Edmar Gomes)
- Há outras situações como a da Sodeso em Sobradinho?
- Sim. O que ocorre com a Sodeso também ocorre com a área dos Correios, próxima à AR, que foi entregue à iniciativa privada e o negócio emperrou. Assim como não foi possível instalar um hipermercado, na área do Pamonhas e Batatas, que está sob embargo ambiental, pois está próxima ao ribeirão.
- Tudo isso demonstra a importância do ribeirão, que domina a região de Sobradinho. Mas em que a Sodeso pode se transformar?
- Por estar, onde está, a Sodeso só pode funcionar como cube ou área de lazer. A não ser que se aprove um projeto de lei, alterando o PDOT de Sobradinho, o que é difícil. A questão da Sodeso está amarrada à questão ambiental, cuja legislação é rigorosa.
- Então, já que a legislação favorece iniciativas ambientais e não comerciais e Sobradinho tem vocação pelo verde e belas paisagens, que favorecem à contemplação e ao turismo, o GDF e a AR deveriam investir e apoiar mais as iniciativas ambientais, não?
- Tudo deve partir de projetos politicamente adequados. Tem pessoas que não sabem diferir política de politicagem. Quando a política é embasada em projetos de interesse coletivo, ela resolve problemas e a comunidade avança socialmente. O deputado Agaciel Maia apresentou projeto, denominado Jovem Empreendedor Rural, que além de assistir os filhos dos pequenos produtores, que produzem hortaliças e frutas, dará cursos de ecologia e conservação ambiental, ministrados pelos Guardiões, a partir de bolsas de estudos, direcionadas à Escola Ambiental, que vamos implantar na Casa do Ribeirão. Esta ação foi discutida com o professor Raimundo e outras pessoas ligadas à questão ambiental. Os Guardiões Ambientais serão os monitores dos jovens empreendedores rurais.
- A especulação imobiliária está de olho na área do antigo Polo de Cinema. O que será feito ali?
- Visitei aquela área, no segundo dia da minha gestão, e fiquei muito triste com o que vi. As construções estão deterioradas, pelo tempo e pelo vandalismo. Levei a situação ao Conselho Regional de Cultura e expedi documento, solicitando que a AR passe a gerir a área. Em seguida, recebi mensagem do Secretário de Cultura, pedindo minha presença para discutirmos a situação da área, o que deve ocorrer nos próximos dias. Eu solicitei a cessão de uso da área para a AR e encampei a proposta do Conselho Regional de Cultura, para que a área seja destinada a uma Escola de Cultura, Artes, Música e Dança, que possa fazer convênios com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa, para acolher os jovens que não têm estas oportunidades, em Sobradinho. Além do mais, esta escola deve gerar muitos empregos.
- Que outras ações em prol da cultura, o Sr. vai implantar em Sobradinho?
- Solicitei, também, a área, em frente à AR, para implantarmos a Cidade das Artes, ação que será discutida com a comunidade, na Primeira Audiência Pública de Cultura de Sobradinho, com a presença do deputado Agaciel Maia e, possivelmente, do secretário de Cultura. Vamos discutir a aplicação de recursos na cultura, construindo o caminho através da população. O deputado tem que sair daqui com o documento na mão, para a deliberação ser inserida no orçamento.
- Quando esta audiência será realizada?
- Brevemente. Em agosto, teremos a audiência que discutirá a violência contra as mulheres e, logo em seguida, teremos o primeiro debate sobre a cultura de Sobradinho.
- Sobradinho tem um Conselho Regional de Cultura ativo; nomes importantes nas artes plásticas; uma galeria de artes; um teatro; músicos; entidades culturais; artesãos e folcloristas de valor. Isso tudo, bem coordenado, pode atrair visitantes e fomentar o comércio. O Sr. concorda?
- Tudo isso será agregado à Cidade das Artes, a ser implantada em frente à AR, que vai dar espaço aos segmentos que produzem arte e cultura, para divulgar seus produtos e ideias, gerando rendas para si e para Sobradinho.
- A Cidade das Artes, então, será uma importante vitrine para Sobradinho que tem, nas artes e na cultura, uma vocação natural. Em que situação, o projeto se encontra?
- Eu só tenho 50 dias de gestão e minha maior dificuldade é a elaboração de projetos, que têm que ser precedidos de debates do segmento pertinente. Não adianta alguém chegar aqui com propostas debaixo do braço, os projetos têm que ter conceitos e aceitação comunitária.
- As praças e demais equipamentos de lazer serão revitalizados?
- Esta pergunta é muito oportuna. Para mim, a praça é lugar do povo. Em qualquer lugar do mundo que você vá, a praça é lugar do povo e dos artistas. Vamos, sim, recuperar as praças de Sobradinho, começando pela da Quadra 3, para a qual já temos recursos. Temos que sair desta inércia e resgatar a cultura local, juntamente com as comunidades artística e cultural. A praça é do povo. E o povo traz a cultura, esporte, arte e música.
- Assim como as praças, temos o Teatro de Sobradinho, a Galeria Vincent Van Gogh, o Parque dos Jequitibás, o Centro de Tradições Populares, etc. Equipamentos comunitários da maior importância cultural e social...
- Quando assumi, convidei, ao meu gabinete, a diretora da Regional de Ensino, a quem o teatro está subordinado, e lhe perguntei quais eram as necessidades do teatro, que sofrera uma avaria no telhado, recentemente. Coloquei-me à disposição para o que for preciso, minha proposta é trabalhar juntamente com a Regional, para que o teatro absorva as atividades dos atores e artistas da cidade. Temos aqui, vários artistas que podem se apresentar no teatro, sob o patrocínio de grandes empresas.
- É verdade que o Sr. vai disponibilizar uma sede para o Conselho Regional de Cultura?
- Quando tomo uma iniciativa, por respeito aos recursos públicos, sempre ouço os segmentos respectivos. Minha chefe de gabinete, Dra. Fabiana Grazielle, que me substitui, quando não posso está presente, já acertou a cessão do antigo posto da PM, entre as Quadras 12 e 13, para sediar o Conselho Regional de Cultura, após as devidas adaptações (Que, no entanto, estava cedido à AR do Park Way e já foi recolhido. O CRC aguarda nova posiçõa do administrador).
- Eu, José Edmar Gomes, tenho especial carinho e respeito pelo Projeto Paradas e outras iniciativas do gênero, desenvolvidas pelo artista plástico Toninho de Souza e seus amigos. O Paradas transformou as ruas de Sobradinho numa enorme galeria de arte ao ar livre e colocou a cidade na mídia nacional e internacional. O Sr. apoiaria a reabilitação deste projeto?
- Eu tenho total interesse. Inclusive, já conversei com Toninho de Souza e conversamos sobre esta retomada. Vamos tentar resgatar uma iniciativa de valor, que ficou para trás. Toninho, inclusive, propôs contar a história de Sobradinho em quadros pintados, que serão afixados nas paredes da AR, assunto que vou informar ao CRC. A AR vai se transformar num ponto de referência da Arte.
- As feiras, nas suas diversas modalidades, atraem muita gente e são locais muito apreciados pela população. Elas, também, receberão melhorias?
- A Feira do Padre, que é rotativa, é diferente da Feira Modelo. Os feirantes precisam do local urbanizado e as áreas das barracas sinalizadas. Precisam de água e de uma tenda que ofereça primeiros socorros e outros serviços.
- Sobradinho sedia muitas entidades culturais, que acolhem e projetam artistas locais, como a Associação Artise de Arte, Cultura e Acessibilidade e o Centro de Tradições Populares. A AR pensa em parcerias com estas entidades?
- Pensa, não. Já estamos fazendo. São estas parcerias que dão sustentação à AR na articulação do trabalho a ser desenvolvido. Para se ter uma ideia, só na recuperação da Praça da Quadra 3, já escalamos 40 grafiteiros para fazer a decoração. A praça será um local multiuso, que vai atrair, inclusive, as escolas.
- Administrador Abílio Castro Filho, a cultura gera riqueza?
- Investir em cultura gera retorno financeiro para todos. Isso é certo. A cultura também, desenvolve o turismo, que é o segmento que mais gera emprego. Sobradinho tem características naturais privilegiadas, que são atrativos fantásticos para os turistas. O que precisa ser feito é cuidar, investir e educar, para que as pessoas tomem consciência disso.
Commenti