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  • Foto do escritorJosé Edmar Gomes

FLÁVIA LINDGREN e CARLOS OVELAR

Música acalenta os corações


Flávia Lindgran vem de longe e sua história musical também. Ela começou aos 11 anos, em casa, cantando para o irmão que queria aprender a tocar violão e tinha vergonha de cantar. Aliás, sua família era muito musical: sua mãe tocava acordeon e seus tios, violão, nos saudosos saraus da família, regados a vatapá e açaí. Tudo isso na terra do calypso.


Ela, que gostava mesmo era de dançar, e dançava desde os três aninhos, a partir da parceria com o irmão, acabou envolvendo-se inteiramente com a música, situação que se intensificou depois de sua mudança para Brasília, aos 14 anos.


Aqui, ela atuou em bandas-baile e chegou a gravar CDs numa dupla sertaneja, mas a sua praia mesmo são a MPB e o pop, repertório que ela apresentava nos musicais, a bordo do famoso Island Escape, navio que realizou diversos cruzeiros pela costa brasileira.


No DF, Flávia acabou cruzando-se com o prestigiado guitarrista, Simão Santos, com quem ela se apresentou nas edições anteriores do Projeto ARTE NA PRAÇA. Agora, ela mostra seu próprio show, nesta edição digital do projeto, ao lado do instrumentista Carlos Ovelar.


“O ARTE NA PRAÇA é envolvido por energia positiva e, independentemente de pandemia, a agente está precisando de muita energia positiva. Encantei-me com o projeto, desde que o conheci”, revela a cantora.


Flávia não nega que a ausência do público na gravação do show, na noite de 22 de março, na presença apenas da produção, exigiu dela um certo esforço para se adaptar à nova realidade, trazida ao mundo artístico pela pandemia.

“Senti falta do público, da boa energia que ele nos traz, mas, apesar de não o ver, sei que existe alguém do outro lado.


É em momentos como este, que estamos vivendo, que a música precisa transcender e realizar o seu papel, que é o de acalentar os corações”, pondera a cantora.

Sua experiência como cantora ficou evidenciada na diversidade do repertório do show, que vai desde a bossa nova, boleros e canções latinas, passando por clássicos internacionais, como It´s too late, de Carole King; chegando à MPB, com Djavan e Marisa Monte; e ao reggae de Bob Marley (Is this love), do Cidade Negra e Paralamas do Sucesso.


“Eu tenho perfil de voz e violão à banda completa. Nas minhas apresentações, mesclo o lado eterno da música e sucessos atuais, nacionais e internacionais, mas tenho alma roqueira e um carinho especial pelo reggae”, finaliza Flávia Lindgran.


O violonista Carlos Ovelar, por sua vez, gostou do lado intimista que a gravação do show proporcionou. “Imaginei que fosse sentir a ausência do público, mas a energia da música superou tudo”, avalia.


Ovelar tem superado as dificuldades impostas pela pandemia, dando aula de música, mas confessa que as apresentações na noite fazem muita falta, não só para ele, mas também para garçons, cozinheiros e toda a cadeia de profissionais envolvida com o trabalho nas casas noturnas.


Apesar de gostar de Jazz, (“onde me expresso melhor”), o guitarrista vem de experiência com a noite de São Paulo, atuando em bandas-baile e com o DJ Maluco. Sua formação musical, também, vem do ambiente familiar, onde se destacam Catito, Márcio e Juanito Ovelar.

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