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  • Paula Ferreira

Atual secretário de Cultura do governo federal vai deixar cargo para assumir posto no MEC


Ricardo Braga - Artise

Mudança deve ser publicada no Diário Oficial ainda nesta semana

BRASÍLIA — Atual secretário especial de Cultura, Ricardo Braga vai deixar o cargo para comandar a Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) do Ministério da Educação (MEC), no lugar de Ataíde Alves. A mudança deve ser publicada no Diário Oficial ainda nesta semana.


Braga está na Cultura desde setembro e foi escolhido pelo presidente Jair Bolsonaro para o cargo. O GLOBO entrou em contato com o secretário de Cultura, que preferiu não comentar sobre o assunto. O cargo na Seres ficou vago depois que Ataíde Alves foi retirado da pasta devido a um descontentamento do ministro da Educação, Abraham Weintraub , com a morosidade na condução dos processos na secretaria.


Economista com uma longa carreira no mercado financeiro, Braga já foi superintendente de operações do Banco Votorantim e atuou como diretor de investimentos do Andbank Brasil. Até o momento, Braga ocupa o cargo deixado por Henrique Pires na secretaria de Cultura, que saiu da pasta após a polêmica envolvendo filmes de temática LGBT.


Braga foi escolhido para o cargo de secretário de Cultura pelo presidente e não era conhecido nem mesmo pelo ministro da Cidadania, Osmar Terra, ao qual o departamento está vinculado. O nome favorito de Terra para o posto seria o de José Paulo Martins, que ficou interinamente no cargo após a saída de Henrique Pires.


A Seres, para onde Braga vai, é a secretaria dentro do MEC responsável pela autorização de cursos e universidades privadas e, devido a isso, é alvo de pressões do setor. Desde que assumiu, Weintraub tem defendido que as universidades privadas tenham mais autonomia e já falou inclusive em autorregulação.


A secretaria de regulação estava sem comando desde a saída do então secretário no mês passado. Fontes ligadas ao ensino superior privado apontam que Alves foi retirado do posto devido ao atraso na condução dos processos de autorização de cursos e a lentidão na desburocratização do setor.


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