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  • Foto do escritorJose Edmar Gomes

Música – Descobertas e Mistérios


Cérebro - Artise

Diariamente são revelados estudos comprovando que além de entretenimento, a música pode também trazer diversos benefícios para a saúde, como alívio de dores, melhora da memória e inclusive estímulo para a prática de atividades físicas. Isso significa que a música, incontestavelmente, é também um poderoso mecanismo de cura. As pesquisas são muitas e as descobertas, fantásticas.


A prática de um instrumento musical

Pesquisas neurocientíficas apontam que tocar um instrumento musical melhora a memória, aumenta a capacidade de multitarefas e de uma forma geral, aumenta a atividade cerebral, uma vez que os dois lados do cérebro são envolvidos durante a prática de tocar um instrumento.

Como a música é basicamente a soma de elementos como harmonia, melodia e ritmo, um músico exercita o lado esquerdo do cérebro, que é a área relacionada à matemática e exatas, em sintonia com o lado direito, relacionado à criatividade e artes.


Aqui nos Estados Unidos, pesquisadores descobriram, através de ressonância magnética, que submeter crianças a formação musical melhora as áreas do cérebro responsáveis pelo funcionamento executivo, também conhecido como controle cognitivo.


Cognição é a forma como o cérebro percebe, aprende, recorda e pensa sobre toda a informação captada através dos cinco sentidos.


O estudo da música aprimora o desenvolvimento de funções como sensibilidade, coordenação, memorização e concentração.


A redução dos níveis de ansiedade, diminuição da pressão arterial e da frequência cardíaca, e alteração dos níveis de cortisol e adrenalina no sangue, também estão incluídos entre benefícios diretos proporcionados pela música.


Já os benefícios psicológicos são múltiplos, desde o estímulo da comunicação, aumento da autoestima e favorecimento da introspecção, até a exposição a novas sensações e emoções através da música – mesmo porque apenas a linguagem verbal nem sempre é suficiente.


Música na infância

Na Alemanha, pesquisadores observaram que o fato de ter aulas de música na infância aumenta o tamanho de determinadas regiões do cérebro. Segundo a pesquisa, a área cerebral utilizada para analisar o tom de uma nota musical é 25% maior nos músicos, em comparação com as de pessoas que nunca tocaram um instrumento.


Em Amsterdã, um estudo recente revelou que pacientes com problemas cardíacos apresentaram considerável melhora quando submetidos ao tratamento com música, independente do gênero musical. A pesquisa conclui que ao ouvirmos o tipo de música que nos agrada, o cérebro produz endorfina, que por sua vez ajuda no sistema circulatório. Os pacientes submetidos a esse tratamento melhoraram consideravelmente a capacidade aeróbica se comparados aos pacientes que apenas exercitaram sem o uso de música.


A música e sua origem

A palavra música é de origem grega – mousike –, que quer dizer a ‘arte das musas’, com referência à mitologia grega. Assim mesmo, muitos estudos apontam que a música já existia na pré-história, utilizada em cultos religiosos como forma de agradecimento a comida e bebida encontradas na natureza. Dentre os muitos objetos encontrados em escavações, estão flautas confeccionas a partir de ossos, datadas de 43 mil anos atrás. Ainda em sítios arqueológicos foram também encontradas pinturas, gravuras e até esculturas, que mostram imagens de músicos em ação ou de indivíduos expressando corporalmente alguma dança.


Musicoterapia & saúde

A Musicoterapia, em sua forma atual, passou a existir nos Estados Unidos por volta de 1944, quando foi fundado o primeiro programa de graduação na Michigan State University e o primeiro programa de pós-graduação da Universidade de Kansas.


A Musicoterapia utiliza a música, bem como seus elementos – ritmo, melodia e harmonia –, para a reabilitação física, mental e social de indivíduos ou grupos.


É uma ferramenta poderosa para a reabilitação motora, no restabelecimento de pacientes com deficiência mental, paralisia cerebral, dificuldades emocionais, pacientes psiquiátricos, gestantes, idosos e inclusive dependentes químicos. Em todos os casos, os pacientes têm resposta positiva e imediata com relação ao uso de música.


(Fonte: Nossa Gente)

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