ARTE NA PRAÇA VII
Dani Machado será atração principal, mas ainda tem rock da DU-K7 e dança do ventre com Karol Thayná
O rock volta a dar o ar de sua graça, neste sábado, 19 de outubro, na Praça das Artes Teodoro Freire de Sobradinho, na décima noite da sétima edição do Projeto ARTE NA PRAÇA. Isto se dá porque o ritmo é o mais identificado com a cultura musical de Brasília e daqui partiu para o resto do Brasil.
E quem vai mostrar toda a força do rock de Brasília é a do DU-k7, que se apresenta a partir das 19h. A banda já tocou e toca em bailes, bares, biroscas e nas diversas casas noturnas do DF, inclusive no Galpão 17, a grande casa do rock do Setor de Múltiplas Atividades Sul do Guará.
Mas a programação musical vai além do rock e vai contar com a cantora brasiliense/brasileira de experiência internacional, Dani Machado, dona do espetáculo Soul Brazuca, que foi lançado no Clube do Choro, ano passado, e vem fazendo bela carreira em Brasília e no Brasil.
Dani Machado, que se apresenta a partir das 21h, tem percorrido o Brasil, dividindo palcos com Sandra de Sá, Skank, Jorge Vercilo e Nando Reis. Seu primeiro álbum de músicas autorais, Ela é assim, será lançado ano que vem.
Mas a programação da noite ainda conta com a apresentação da dançarina Karol Thayná, especialista em dança do ventre, atração permanente nos intervalos dos shows, que sempre é muito aplaudida.
O ARTE NA PRAÇA é desenvolvido pela Associação Artise de Arte Cultura e Acessibilidade, há seis anos, a partir de termo de fomento com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa, apoio da Administração Regional e a inestimável colaboração do mandato do distrital Ricardo Vale.
BANDA DU-K7
Mais uma banda cover vai mostrar a força do rock de Brasília, neste sábado (19/10), na Praça das Artes Teodoro Freire de Sobradinho, na programação da décima semana da sétima edição do Projeto ARTE NA PRAÇA.
Desta vez, é a Du-K7, que vem surfando nas ondas dos anos 80/90 e resgatando a saudável rebeldia do final do século XX, na Capital.
Surgida, há mais de dez anos, quando seus primeiros componentes “batiam ponto” numa loja de instrumentos, a Du-K7 já tocou e toca em bailes, bares, biroscas e nas diversas casas noturnas do DF, inclusive no Galpão 17, a grande casa do rock do Setor de Múltiplas Atividades Sul (SMAS) do Guará.
Esta terceira formação da Banda -- (André La Rock (guitarra e voz /51 anos); Joe Marques (baixo e voz/29 anos) e Guilherme Guimarães (bateria/23 anos) -- reflete o ecletismo do seu som, que abrange duas gerações de roqueiros.
La Rock, o líder, único remanescente da formação original, é fiel ao som dos anos 80 de Brasília, mas compartilha com os dois brothers, o diversificado repertório do rock nacional.
O bandleader relata que, apesar da DU-K7 já ter tocado em quase todas as casas noturnas de Brasília, o foco da Banda atualmente é tocar em festas particulares, onde o som do rock das últimas décadas é muito bem-vindo.
Seguindo as pegadas das bandas de Brasília, desde os anos 80, La Rock não vê nenhuma novidade no horizonte do rock brasiliense, ultimamente, "a não ser as queimadas que embaçaram nosso belo céu, semanas atrás".
“Depois do surgimento dos Beatles, nada se cria, tudo se copia. E o rock de Brasília, também, não avançou além dos anos 80/90”, considera André La Rok”.
DANI MACHADO
Ela confessa que bebe nas fontes do autoconhecimento e da música. Já deu a volta pelo mundo e conquistou o que o ser humano mais precisa: o conhecimento/sabedoria. Tudo isso lhe trouxe um jeito muito próprio de ser, uma expressão artística ímpar e um timbre de voz suave e marcante.
Assim é Dani Machado, cantora, compositora, atriz e psicanalista, que praticamente já nasceu artista. Muito criança, ela já compunha e cantava em público e ganhou o primeiro lugar de um festival, aos oito anos de idade.
Depois de formar-se em Artes Cênicas, na Faculdade de Artes Dulcina de Moraes, em Brasília, muda-se para os EUA onde passou a cantar em bares; casas de shows e festivais voltados para público latino e americano; nas cidades de Fort Lauderdale, Miami, Baltimore e Atlanta.
De volta ao Brasil, participa de vários projetos patrocinados pelo GDF, continua a cantar e interpreta a grandiosa Joana, na peça Gota D’água de Chico Buarque, ganha o prêmio de melhor atriz e recebe convite para participar da novela Malhação, da Rede Globo, mas retorna aos EUA e fica por lá mais 12 anos.
Volta ao Brasil em 2012, faz pós-graduação em Psicanálise Freudiana, pela ABMP-DF, e cursa Psicologia, no Uni-Ceub, mas decide dedicar-se inteiramente à música e trabalha em vários projetos, cantando do rock ao baião. Dani, no entanto, tem maior afinidade com o samba e suas vertentes.
SOUL BRAZUCA
Nesta nova fase, Dani Machado tem percorrido o Brasil, dividindo palcos com Sandra de Sá, Skank, Jorge Vercilo e, recentemente, abriu o show de Nando Reis, no Festival Luau Piri, em Pirenópolis, com uma plateia que ultrapassou 15 mil pessoas.
Alicerçando esta carreira em franca ascensão, Dani Machado dedica-se ao seu novo projeto, o Soul Brazuca, fazendo releituras de clássicos da MPB e apresentando canções inéditas de sua autoria, ao lado do parceiro Kiko Santana, que é produtor, arranjador, compositor e multiartista.
O Soul Brazuca foi lançado, em junho de 2023, em concorridíssimo espetáculo no Clube do Choro e, na sequência, em outras espaços culturais da Capital, depois seguiu para Goiânia e Rio de Janeiro.
“No projeto Soul Brazuca, eu interpreto clássicos, como Mas que nada (Jorge Benjor); Água de beber (Tom/Vinícius) e um pout-porri de sambas que inclui Tristeza pé no chão; Não deixa o samba morrer, O que é o que é…”, explica a cantora.
Este projeto/show define, com muito propriedade, o estilo exuberante da cantora brasiliense/brasileira e antecede ao primeiro álbum autoral de Dani Machado, intitulado Ela é assim, que está em fase de produção, com lançamento previsto para o primeiro semestre de 2025.
ELA É ASSIM
Ela é assim traz a música de Dani em arranjos modernos, mas conectados ao clássico dos gêneros. “Há sambas-canção com elementos de um bom clássico, mas com uma pitada eletrônica e sambas de roda que misturam capoeira e eletrônico”, esclarece.
O resultado final de Ela é assim, segundo Dani, é um álbum “bem brazuca”, que mistura bossa, samba e baião com o hip-hop, drum-bass, samba-funk, samba-groove, samba-soul e… “por aí, vai!”
Entre as dez faixas autorais que compõem o seu primeiro álbum, Dani Machado destaca a canção que dá nome à obra, Ela é assim, uma parceria com Cristiane Visentin, cujo refrão exalta: Ela é assim/ A bossa nova em samba-canção/Ela é assim/Um verso nítido de rima e refrão…”
É esta artista brasileiríssima, acompanhada de sua competente banda, que vai oferecer ao público da Praça das Artes Teodoro Freire de Sobradinho, às 21h, do próximo sábado, toda a elegância de sua interpretação das canções do seu espetáculo Soul Brazuca e também novidades autorais.
Você merece este belo show gratuito e Dani Machado merece seu aplauso. Vamos todos à Praça.
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